Tuesday, March 06, 2007

last point

Escrever, escrever, escrever. Quando voltaste? Até quando estarás aqui?

Sou, fui, serei, tantas. E sempre mais uma. Cada vez mais.

Hoje tenho alguém, algumas vezes. E não o quero sempre, penso que cada vez menos, sou mais que isso.

Cômico, é o meu ser. Ações, facetas, trejeitos, sempre e tudo margeando o ridículo, o riso. Fuga.

Às escuras continuo. Hoje uma luz me entrou pelas frestas de minh’alma. Há uma saída? Já a vivenciei daquele lado, é só uma ilusão, passageiro, efêmero.

Raiva. De estar, ficar, e não ver nada além do momento outrora vivido, mais uma vez posteriormente vivido. O conquistar tem que ser constante, cama apenas seria masturbação a dois. Assim, melhor sozinha.

Mundos a minha volta. Espreitam, rodeiam-me, comprimem, dilatam, exasperam fluidos olorísticos e táteis ao meu redor. Paro, como sempre. No devaneio de observar me deleito, viajem num rio sem leito, sem margem. O descortinar de horizontes às vezes escurece a vista, as pupilas todavia estavam dilatadas pela escuridão.

Já não enxergo nada.

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